terça-feira, 4 de setembro de 2007

este was, este were

O meu passado, o nosso passado, o seu passado, não sei, mas traz tantas mágoas, tantas tristezas, angustias, mas ao mesmo tempo tu podes se sentir tão bem ao lembrar de alguns momentos, os mais importantes, hoje mesmo, lembrei do meu avô, é tão frio lembrar disto, lembrar dos meus cinco anos (tinha essa idade quando meu avô faleceu), sabe é duro saber que não vou dar mais um abraço, essas coisas que ficam só na memória, a garotinha correndo e o avô de braços abertos com um monte de balinhas nas mãos, um abraço firme, pega as balinha e sai, sem dar satisfações, e ainda após disso conseguir lembrar que no velório não derramei uma lágrima dos meus olhos, e ainda tive a coragem de pegar um 'chacualhinho' e fazer "musica" no meio de tantas pessoas, estava sorrindo, acho que não sabia do que se tratava no momento, sem nem ao menos lacrimejar ao ver, mas são lágrimas que derramo hoje, tudo bem, eu era criança, eu sei, mais só depois de muita burrada que se vê o tamanho do burro que se fez, essa minha irresponsabilidade, as vezes me irrita, chega a me dar certa angustia e repugnância por simples fatos. e minha mãe ainda me diz que é errando que se ganha experiência, tudo bem, de certa forma sim, mais seria perfeito não errar mas ao mesmo tempo seria tão trágico não errar, ficar pensando como seria se tivesse jogado tudo para o alto, talvez tivesse feito a coisa certa que pra uns é errado, é confuso é complexo, essas razões não são como o passado, que se define, são coisas indefinidas, um 'destino' talvez, mais não quero impor esse pensamento 'pseudo-contemporâneo', é injusto, "se eu posso pesar que Deus sou Eu." e assim talvez tudo isso não tenha um real sentido.

Um comentário:

Anônimo disse...

"e assim talvez tudo isso não tenha um real sentido."

é o que ninguém sabe.
adorei (=