sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Venturaestrela, cap. nº 5.

Não sei o que te contar sobre os descasos da vida; ou simples acasos. A vida é assim: de sorte e de estrela. Sorte e amor - como meus olhos que voam em constelações - em tuas constelações. Onde estrelas reluzem, e brilham, e riem, e gozam de sua beleza colossal. Como a imprecisão do belo, de teu brilho estrelar, de tua boca, de teu corpo, de ti. Que me sacias quando perco o chão e o ar e tudo que possuo ao te respirar. Deveras cheia de surpresa é a vida. Cruciante e infinita no infinito diante das primaveras com: mares, chãos, areias, olhos e tuas constelações; ela é. Mais belo ainda é o modo que me fazes amar-te ardentemente como um nunca; um sempre. Por ter a certeza de possuir o amor maior, que faz de mim - parte de ti, e todos teus pedaços - parte de mim. Por isso quero que me perdoes, pelo meu jeito inábil e desajeitado sob a vida; que também, às vezes, é escura. Só quero que me queiras bem. Que as estrelas de tuas constelações me sigam por onde eu for. Porque eu te quero bem e mando estrelas te seguirem para cuidar do teu sorriso sereno.
Só não se perca de mim, uma estrela sem um infinito no céu - não vive.

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